A formação é, e será sempre um desafio. A apropriação de um qualquer saber necessita de um “veículo”, um facilitador, um instigador que encontre a forma mais atrativa e motivadora para que a aprendizagem aconteça.
O ambiente organizacional tem vindo a mudar, o que é valorizado socialmente e nas organizações, traduz-se em novas necessidades que as metodologias formativas têm que ter em conta. A rapidez, a facilidade de acesso, a simplicidade, o lúdico, o desafio e o jogo, são hoje privilegiadas por uma geração que tem necessidade de retirar prazer do caminho a percorrer para chegar aos objectivos. Os formadores e os responsáveis de formação e desenvolvimento têm vindo a encetar uma procura por metodologias que respondam a estas necessidades.
As pessoas estão hoje mais conscientes da sua responsabilidade no seu crescimento e desenvolvimento. O papel dos responsáveis e formadores já não é fazer “querer aprender” mas, fazer “aprender de forma fácil e divertida”. O desafio é conseguir inovar e criar metodologias desafiantes, mas que permitam atingir os objectivos de desenvolvimento e aprendizagem. Neste sentido, é crucial que se invista na avaliação do impacto que estas metodologias têm nos objectivos organizacionais. Jogar e divertir é fácil, conseguir que dessa forma se garanta a aprendizagem e que esta tenha impacto nos objectivos organizacionais é o grande desafio.
Paula Tomás
Managing Director PTC | Consultora RH | Formadora